Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Resumão de Ambiente: Terra e Vida - Cap. I, II e III

Resumão de Ambiente Tererra e Vida

Origem das Rochas e Minerais :

    • Há mais ou menos 4,5 bilhões de anos, poeiras e gases aglutinaram por força de gravidade por força de gravidade formando várias esferas, entre elas a Terra e os planetas do sistema solar;
    • Provavelmente devido à força da gravidade, os elementos mais densos; Níquel (Ni) e Ferro (Fe), se concentram no núcleo, enquanto o mais leves, Silício (Si), Alumínio (Al) e outros gases, permaneceram na su perfície. Na porção intermediária ficaram os materiais de densidade média de composição ferro-magnesiana (máficos);
    • Em relações à água dos oceanos, existem duas possibilidades externas quanto à temperatura de formação da Terra, as quais irão implicar na formação das águas dos oceanos.
A primeira possibilidade: é que se a Terra foi formada a altas temperaturas, as águas estarias presente na forma gasosa, envolvendo-a. Após o resfriamento e solidificação da crosta teria se formado os oceanos por consdensação. Desta forma, desde os primórdios o oceano teria um volume de água semelhante ao atual.

A segunda possibilidade: se a Terra foi formada como um corpo frio, a água estaria retida nos minerais hidratados. Graças ao aquecimento gradual e fusão parcial através do calor provindo da desintegração radioativa, a água teria vindo até a superfície englobada em líquidos vulcânicos e gases. Neste caso, estaria sendo acrescido continuadamente por adições a partir do interior da Terra.

Formato da Terra elipsóide.

Estrutura Física da Terra crosta , manto e núcleo.

    • Crosta → camada mais externa. Pode ser dividida em Siálica (Si,Al) e Simática (Si,Mg), separada pela descontinuidade de Conrad. É a primeira camada da massa total do planeta, e é sede dos fenômenos geológicos relacionados à dinâmica interna. Existe uma subdivisão da crosta em:
Crosta Superior (“crosta continental”) → formada de rochas graníficas caracterizadas pelos elementos Silícicio e Alumínio, por isso chamada Sial.

Crosta Inferior (“crosta oceânica”) → constituição basáltica caracterizada pelos elementos Silício e Magnésio, por isso chamado Sima.

    • Manto → pode ser subdividido em superior e inferior.
        Manto Superior → Ele é sólido, mas tem certa plasticidade, permitindo ajustes com a crosta e subida de material até próimo à superfície. Isto acontece graças a sua grande temperatura, sendo, desta forma, a sede de vários eventos e movimentos percebidos na crosta. Ele é responsável por grandes pertubações (falhamentos, desdobramentos, rupturas, terremotos, magmatismo) verificando na crosta devido à lenta movimentação horizontal (2 a 6 cm/ano na astenosfera).
    • Núcleo → Seu contato com o manto é separado por uma pequena camada características diferentes, denomindada descontinuaidade de Gutemberg, em que ondas P sofrem redução brusca de velocidade.
Núcleo Externo → De composição líquida, de constituição química de ferro, enxofre e níquel.

Núcleo Interno → De composição sólida similar aos Sideritos, de constituição química de níquel e ferro, por isso é chamado de nife.

MagmaÉ o material mineral em estado fusão que ocorre nas camadas internas da Terra que, ao consolidar-se, da origem das rochas ígneas, os magmas poderão formar corpos rochosos em profundidades (“fenômenos vulcânicos”).

Mineral É um elemento ou um composto químico resultante de processo inorgânicos, de composição química geralmente definida,e encontrado, naturalmente, na crosta terrestre. Os minerais, em geral, são sólidos. Somente a água (H2O) e o mercúrio se apresentam no estado líqido, em condições normais de pressão e temperatura.

RochaÉ um agregado natural, formado de um ou mais minerais (podendo, eventualmente, tratar-se de matéria orgânica, que são mineralóides), que constitui parte essencial da crosta terrestre e é nitidamente individualizado. Elas constituem a maior parte das estruturas sólidas que compõem o planeta. São ela, juntamente com os fósseis, os elementos que o geólogo usa para decifrar os fenômenos geológicos atuais e do passado.

Classificação das Rochasrochas ígneas , rochas metamórficas e rochas sedimentares.

Rochas ÍgneasAs rochas ígneas, magmáticas ou eruptiva, como o próprio nome já diz, são formadas a partir do detrimento de magma e matérias que vêm dos vulcões.

Rochas MetamórficasAs rochas metamórficas são resultantes das transformações das rochas vulcânicas. São prrodutos de transformação e do rearranjo dos cristais minerais, presentes em sua composição. Isto se dá por intermédio de condições especiais de temperaturas e/ou pressão.

Rochas SedimentaresAs rochas sedimentares são aquelas derivadas de detritos, fragmentos (sedimentos) das vulcânicas e/ou metamórficas. Geralmente se consolidam pela ação de elementos químicos. Esse assunto será relembrado mais adiante, quando de analisará a dinâmica externa da Terra.

Bacias SedimentaresComo o próprio nome já indica, estas bacias são formadas de sedimentos, detritos e/ou fragmentos (rochas sedimentares). As rochas ígneas e as metamórficas sofrem decomposição e fragmentação, por intermédio dos processos de intemperismo, e são depositadas nas regiões mais baixas (depressões), formando as bacias sedimentares. Estas bacias constituem-se numa das principais estruturas do relevo brasileiro.

Principais constituintes do “granito”quartzo, feldspato, mica, anfibólio e piroxênio.

Calcita Bastante utilizada na fabricação de cal e cimento. Na agricultura é usada para correção de acidez do solo. Teve um papel importante no avanço da fronteira agrícola pelo cerrado a partir de 1960.
TalcoUtilizado na indústria de papel, cerâmica (fabricação de porcelana), isoladores de alta tensão, aparelhos de calefação elétrica, polimento de arroz, branqueador para algodão, velas para automóveis, produtos medicinais.

QuartzoUsado para a fabricação de vidro, esmalte, lixas, fibras óticas, produtos eletrônicos, relógios, indústria de orçamentos. Na construção civil é utilizado como areia (geralmente composta de mica, quartzo e feldspato). Exisixte uma variedade infinita de cores e tonalidades; esta variedade propicia o seu uso na confecção de pedras semipreciosas para o uso ornamental e de enfeites: fabricação de cinzeiros, colares, pulseiras, a pequenas esculturas, dentre outras. Para tanto o mineral bruto deve ser polido.

DiamanteDada a sua dureza é bastante utilizada como ferramenta de corte, brocas, abrasivos, serras diamantadas e canetas para cortar vidros.

MinerologiaSua função é classificar e definir as propriedades dos minerais.

Grupos dos MineraisSilicatos, Óxidos, Carboidratos, Sulfetos, Sulfatos e Fosfatos.

Surgimento dos Mineraiscristalização: é a diminuição da temperatura de um líquido abaixo do seu ponto de congelamento ou ponto de fusão.

Os principais minerais:

    • Feldspatos: 60%;
    • Piroxênicos e anfibolios: 17%;
    • Quartzo: 12%;
    • Micas: 4%;
    • Outros minerais: 7%.
Crosta Terrstre → A crosta terrestre é formada basicamente de rochas. Elas possuem diversas propriedades; proprrminerais e rochas são fundamentais para a Engenharia Civil, as edificações e fundações também são feitas sobre as estrturas rochosas, portanto elas se constituem na grande base das edificações e construções.

Origem das Rochas → Mecânica, orgânica e química.

Origem Mecânica → grosseiras, arenosas e argilosas.

Origem Orgânica → calcárias, silicosas, ferruginosas e carbonosas.

Origem Química → calcárias, ferruginosas, salinas e silicosas.

Solo O solo é uma camada mais superficial da crosta terrestre, onde se desenvolvem muitas plantas e vive uma grande variedade de animais. Esta camada, o solo, não é muito profunda; tem, em média, trinta centímetro de espessura. Ela vem se formando há milhões de anos, com o acúmulo de pequiníssima partículas, formadas pelo desgaste das rochas, que foram se misturando com os restos de animais e plantas.

CulturaA cultra se refere à experiência que os homens têm do ambiente da natureza, da terra. Associa-se à maneira pela qual os homens modelam o espaço para atender às suas necessidades, aos seus gostos.

 MicrofaunaSão os pequenos organismos vivos no solo que são perceptíveis ou não à olho nu e que contribuem para decomposição de restos orgânicos, incorporando-os ao solo.

Formação do solointemperização das rochas da litosfera.

IntemperismoProcesso de desagregação das rochas que apresenta uma dinâmica comandada pelos elementos naturais constituintes de um meio ambiente. Podemos citar grau de insolação, ação das chuvas e dos ventos.

Intemperismo FísicoAdvindo de força dos ventos, do efeito “splash” das gotas d'água em contato com solo, da expansão com as rochas e contração devido às mudanças de temperatura do meio e da absorção da luz solar e produção de calor. São estes os principais agentes de intemperismo físico ou mecânico, se considerarmos a rocha de vegetação.

Intemperismo Químico-biológicoDerivado da reação das chuvas com os elementos químicos presentes nas rochas, da liberação de substâncias por micro-organismo da fauna presentes nas extremidades das rocha e da ação das raízes das plantas pela liberação de substâncias que reagem com os componentes das rochas. Este tipo de intemperismo é denominado químico-biológico , pois, em alguns casos, depende de organismos da fauna e da flora. O ciclo de formação dos dolos ocorre a partir desses intemperismos, que ocorrem de forma simultânea.

Massas de ArUma massa de ar pode ser entendida como uma grande posição da atmosfera que se desloca sobre a superficie terrestre, carregendo parte das características da região onde se têm características da região onde se originou, como a temperatura e a umidade. Existem grandes extensões da superfície terrestre que têm características semelhantes, como as regiões polares, as desérticas, as vastidões marítimas quentes ou frias etc. Desde que o ar permaneça estacionário durante muito tempo sobre essas superfícies, ocorre a formação de massas de ar influenciadas pelas características da sperfície de contato. Por exemplo, as massas de ar oceânicas sãoúmidas e as continentais, geralmente, secas.

Características das massas de ar :

    • Para a compreensão de fenômenos climáticos como o El Niño e La Niña é fundamental entender que as massas, ao se deslocarem, carregam características da região na qual elas se originaram, isto é, carregam consigo características como umidade e temperatura de suas regiões de origem.
    • As massas de ar são o veículo de transferência de calor na atmosfera através do globo. Se as massas de ar podem se diferenciar em úmidas e secas, quentes e frias, podemos concluir então que as diferenças nas incidências dos raios solares na superfície da Terra são responsáveis pela formação das massas de ar.
    • Conforme a zona que se desenvolvem, as massas de ar são classificados como equatoriais quentes e muito úmidas, tropicais quentes e polares fria ou massas de ar marítimas, geralmente muito úmidas, e massas de ar continentais, geralmente secas.
Correntes Oceãnicas ou Correntes Marinhas As correntes oceânicas ou marinhas são espécies de rios localizados dentro dos oceanos, em suas águas superficiais. Estas águas superficiais estão sempre se movimentando, quase sempre na na mesma direção. Elas possuem determinado por diversos fatores, dentre eles a inrterferência de ventos e a diferenciação entre densidade e salinidade das águas de certas regiões oceânicas. As correntes também sofrem variação segundo sua localização geográfica.
El Niño O fenômeno El Niño é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental (desde a costa oeste da América do Sul). O aquecimento e subsequente resfriamento num episódio típico de El Niño dura de 12 a 18 meses, tendo início no começo do primeiro ano, atingindo sua máxima intensidade durante Dezembro-Janeiro e terminando na metade do segudo ano. Não existe um ciclo bem definido para configuração do El Niño. Em geral, entre 2 e 7 anos há um episódio. Em seu estágio maduro, as águas quentes, ocupam uma região estreita e comprida próxima do equador que se estende desde a costa do Peru até por volta de 180° de longitude (linha da data internacional). Esse aumento de temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial provoca mudanças na circulação da atmosfera, o que induz a padrões meterológicos e climáticos anômalos.
Principais características do El Niño :
    • O El Niño se forma quando os ventos alísios deixam de soprar. A partir daí, as águas do oceano se aquecem, interferindo nas correntes marinhas e nas massas de ar que atuam sobre o continente sul-americano. Ao se aquecerem, as águas aquecem também as massas de ar que estão próximas à superfície do oceano, ocasionando, dessa forma, um aumento de evaporação, o que vai determinar a formação de nuvens e, consequentemente, a ocorrência de precipitações pluviométricas (chuvas). Geralmente ocorrem precipitações intensas acompanhadas de enchentes e inundações em várias regiões. Produz-se, assim, o desiquilíbrio climático em várias áreas do continente. Esse desiquilíbrio pela ocorrência de chuvas em excessos, em algumas regiões, e pela escassez de chuva (secas), e , outras. O Brasil, devido à sua enorme extensão, acaba sendo atingido pelas consequências desse evento;
    • Como o nosso país possui uma grande diversidade de climas, isto é, por ser um país tropical recebe grande quantidade de energia solar. Regiões que recebem maior quantidade de energia solar possuem uma maior dinâmica climática.É no caso do Brasil. Sujeito a uma grande diversidade de climas, por situar-se na zona intertropical, o nosso país é rico em diversos tipos de fenômenos climáticos, com sua maior área coberta por um bom regime de chuvas . Quaisquer alterações dinâmicas e o equilíbrio climático do país. É por isso que com a ocorrência do El Niño e La Niña o nosso clima apresenta, aparentemente, profundas mudanças e alterações.
    • El Niño, que em espanhol significa “O Menino” foi observado primeiramente por pescadores peruanos, que perceberam que em determinada época do ano as aguas do mar tinham a temperatura mais alta e consequentemente diminuia a pesca e também as quantidade dos pássaros que se alimentavam dos peixes. Como o fenomeno acontecia norm altalmente no final do ano, próximo ao Natal, passaram referir-se ao fenomeno como “O Menino”, numa menção ao menino Jesus. O que ocasiona o aquecimento das aguas da superficiais do Oceano Pacífico é a direção do vento que então sopra do leste para o oeste, ou seja, em direção à Asia, deslocando a àgua da faixa tropical que está aquecida pelo sol, e aumentando o nivel do Oceano. Embora muitos pensem ao contrário, o El Niño é um fenomeno que acontece a milhares de anos, no entanto apenas recentemente ele vem sendo objeto de estudo pelos cientistas, interessados nas mudanças climáticas que ele provoca nas regiões afetadas diretamente e também em todo o planeta.
La Niña → A incidência de ventos mais intensos sob as águas do oceano provoca um maior grau de ressurgência, o que traz, junto com os nutrientes, as águas mais frias das camadas inferiores (mais profundas) do oceano. Como o La Niña se caracteriza pelo resfriamento das águas do Pacífico, a baixa temperatura das águas diminui a evaporação e, consequentemente, da quantidade de chuvas em determinadas séries, ao passo que, em contrapartida, há um aumento de preocupação em outras áreas. O La Niña, assim como o El Niño, também é um evento natural.
Assim como o aquecimento das águas do El Niño, o resfriamento delas no La Niña também incide sobre as massas de ar e as correntes oceânicas, o que vai ocasionar alterações e desiquilíbrios climáticos, interferindo nos climas de diversas regiões da América do Sul, inclusive no Brasil. Os valores das anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) em anos de La Niña têm desvios menores que em anos de El Niño, ou seja, em anos de La Niña as maiores anomalias observadas nãoo chegam a 4°C abaixo da média. O centro da pesquisa informa ainda que os episódios recentes do La Niña ocorreram nos anos de 1988/99.


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