Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

domingo, 14 de agosto de 2011

Teoria da Deriva Continental e Teoria da Tectônica de Placas

Placas Tectônicas



A TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL E A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

A Teoria da Deriva Continental foi publicada, em 1912, pelo geólogo e meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener. De acordo com esta teoria há cerca de 250 milhões de anos, todos os continentes se encontravam interligados, juntos, formando um único bloco de terras emersas (continente), denominado Pangea ou Pangéia, o qual era circundado por um único oceano, Panthalassa (“Mar Total”).
A primeira fragmentação do Pangea deu origem a dois grandes continentes:
- Laurásia, que compreendia as terras da atual América do Norte, Europa e Ásia (exceto a Ín-dia), no hemisfério Norte;
- Gondwana, que incluía as terras da América do Sul, África, Austrália, Antártida e a Índia, no hemisfério Sul.

Sua teoria baseava-se em evidências diretas e indiretas. A evidência direta foi o encaixe perfeito da costa atlântica da América do Sul com a costa atlântica da África. Depois as evidências indiretas foram verificadas nos dois continentes (América e África) através das análises de rochas, plantas e animais fósseis idênticos.
Indagado pela comunidade científica, da época, Alfred Wegener não soube identificar e explicar o fenômeno responsável pela movimentação dos continentes e, por isso, sua teoria caiu em descaso, sendo esquecida por muitas décadas.
A partir da década de 60, no entanto, com o desenvolvimento das ciências, principalmente da Sismologia (estudo das atividades sísmicas) e das tecnologias, os cientistas constataram que a teoria de Wegener estava correta.
Descobriu-se que a crosta terrestre não é um bloco de terra único, estático, parado, sem movimento. Ela se apresenta fraturada em cerca de 15 placas tectônicas, as quais se movimentam em várias direções, tanto em sentidos divergentes (afastando-se) como convergentes (encontrando-se). E, também, que estes movimentos são provocados, até hoje, em consequência das correntes de convecção do magma. Como, por exemplo, sabe-se que a placa Sul-americana se movimenta cerca de 2 cm ao ano no sentido oeste.
À partir destas descobertas, a teoria passou a ser intitulada de Teoria da Tectônica de Placas.
A região de maior instabilidade tectônica corresponde às áreas onde se verifica o encontro de placas tectônicas. E este movimento convergente entre duas placas pode ser feita de três formas:
- por colisão (como no caso do Himalaia);
- por subducção (como no caso da Cordilheira dos Andes);
- por deslizamento lateral ( como no caso de São Francisco e Los Angeles).

Nestas regiões de encontro de placas, outros fenômenos tectônicos se encontram associados e,também, podem ocorrer, tais como: abalos sísmicos (terremotos e maremotos), vulcanismo, formação de cadeias de montanhas do-bradas e fossas submarinas.
Nas regiões divergentes, ou seja, de afastamento de placas tectônicas ocorrem: vulcanismo, o alargamento dos fundos oceânicos, maior distanciamento entre os continentes e a expansão dos oceanos.
A região onde há grande ocorrência de vulcanismo e terremotos é denominada de Círculo do Fogo e a sua maior incidência se dá no oceano Pacífico.

OBSERVAÇÃO: Todas as imagens postadas, neste, têm como finalidade ilustrar para melhor compreensão do texto e, estas foram capturadas da Internet.

Ensino prático para sala de aula



Um comentário:

  1. Olá pessoas da Turma 1 de Geografia de Uberaba,
    muito legal o blog de vocês. Continuem com as postagens pois com certeza ajudarão a todos que o acessarem melhorarem os seus conhecimento geográficos e pedagógicos.
    Abraços.
    Bia - Turma1/Epata3 - Geografia - Araxá(MG)

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