Turma de Licenciatura Plena em Geografia EAD 2013- Uniube

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Geografia Uniube EAD 2013

sábado, 25 de junho de 2011

Os Precursores da Geografia Crítica do Brasil

Milton Santos

Milton Santos

Introduziu o pensamento geográfico no centro no pensamento social do país, deu visibilidade à Geografia brasileira e autoestima aos geógrafos.
Na produção teórica de Milton Santos, enxergamos uma teoria geográfica do espaço, um conjunto coerente que nos permite ultrapassar a forma e compreender a essência, a estrutura e os processos, as formas-conteúdos.
Dentre algumas das ideias tanto memoráveis e, por vezes, polêmicas, citaríamos a consideração do “espaço com instância social”, “ o espaço urbano sendo divididos pelo dois circuitos da economia”, “a categoria de formação socioespacial”, “a geografia como filosofia das técnicas”, “o presente como dialética de uma ordem global e de uma ordem global e de uma ordem local; “ A força da solidariedade organizacional destruindo a solidariedade orgânica”, tornando o espaço cada vez mais racional; as normas como o veículo de homogenização técnica e organizacional; a face material da globalização refletida na expansão do meio técnico-ciêntífico-informacional.

Em resumo, Milton Santos foi o geógrafo que mais visibilidade deu a Geografia brasileira. Sua militância permanente em prol a cidadania e da ética extrapolou os muros acadêmicos. Produziu uma obra numerosa e complexa, uma verdadeira teoria geográfica do espaço, que apresenta diferentes faces e faces e reclama ainda muito reflexão. O presente texto apresenta uma das muitas possibilidades de classificação de sua obra. Considera, para tanto, que seu pensamento e a organização de seu trabalho percorre dois caminhos básicos, desde o campo da reflexões filosóficas sobre a natureza do espaço geográfico, até trabalhos de natureza empírica, quando buscava a reconstrução intelectual do mundo a partir das experiências específicas, dando destaque à categoria lugar. ( ELIAS DENISE – Universidade Estadual do Ceará )



Ariovaldo Umbelino de Oliveira


Possui graduação em Geografia pela Universidade de São Paulo (1970), doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (1979), Livre-Docência em Geografia pela USP (1997), autor dos livros “Agricultura Camponesa no Brasil”, “Geografias das Lutas no Campo” , “Modo Capitalista de Produção, Agricultura e Reforma Agrária”, entre outros. Tem experiência na área de geografia, com ênfase em Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: geografa agrária, questão agrária, agricultura brasileira, luta pela terra, capitalismo no campo e Amazônia. (Texto informado pelo autor)

Atualmente ele esta atuando intensivamente na luta do plebiscito, e visa combater os latifúndios no Brasil, que só gera pobreza no campo.

Hoje vivemos um período histórico, onde a criminalização dos movimentos sociais vem avançando, principalmente quando trata-se de disputa da terra.



Ruy Moreira


O professor Ruy Moreira, doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo e professor associado na Universidade Federal Fluminense-UFF, atuante no Desenvolvimento da Epistemologia Geográfica e da Organização Espacial da Sociedade brasileira, esteve presente na banca da primeira defesa sobre Geodireito na Pósgraduação da Geografia da Pontífica Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP.

O professor, ao arguir o candidato Luiz Antônio Ugeda Sanches, destacou que o tema regulação tem uma abordagem clássica na Geografia, aparecendo em Vidal de La Blanche enquanto noção de sistema. Moreira ainda destacou o conceito de justiça territorial distributiva presente na obra de Harvey como exemplo de interdisciplinaridade entre Geografia e Direito.

Para o professor, a grande virtude do trabalho apresentado por Ugeda Sanches é a concepção de uma Geografia do Dever Ser que reflete o ser, uma vez que o diálogo interdisciplinar perante o direito somente pode ser concebido no mesmo plano fenomênico da norma,que é uma abstração da realidade.(texto do próprio autor)

Ruy Moreira é um geógrafo brasileiro que publicou vários livros que abordam questões ontológicas da geografia. Foi presidente da Associação dos Geógrafos Brasileiros de 1980 a 1982 e é considerado um dos expoentes da chamada Geografia Crítica. (WiKipédia)



Ana Fani Alessandri Carlos



Professora Titular do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Possui graduação e licenciatura em Geografia pela Universidade de São Paulo (1975). Possui título de Mestrado (1979), Doutorado (1987) e Livre-Docência (2000) em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo. Atualmente coordena o grupo de Estado sobre São Paulo (GESP), o Labur Edições e a Revista ALEFT no laboratório de Geografia Urbana.

Suas pesquisas e reflexões se voltam, principalmente, para os seguintes temas: espaço, cidade, cotidiano, metrópole e geografia urbana, teoria e método, com a perspectiva de construção de uma “Metageografia”.

(Texto informado pelo autor)

Ana Fani Alessandri Carlos é uma geógrafa brasileira. É professora titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, coordenadora do Grupo de Estudo sobre São Paulo. Ela concentra seus estudos sobre a metrópole paulistana e as transformações espaciais derivadas do desenvolvimento da capital.

Arlete Moysés Rodrigues

Livre Docente em Geografia pela Unicamp, graduada e licenciadao em pela Universidade de São Paulo (1971), mestrado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (1988). Atualmente é professora. MS-4 – inativo – Professor Colaborador do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: cidade, espaço urbano, ambiente, território e sociedade, planejamento urbano e regional – Estatuto da cidade , movimentos sociais urbanos e geografia urbana. ( Texto do próprio autor )



As Mudanças de Pensamento da Sociedade nesse Processo



Geografia Crítica nas escolas: com vista a transformação da sociedade, visando formar cidadão.

O mundo, a realidade como um todo deve ser analisada em todos os níveis e sua complexidade, seria muito fácil ao mesmo tempo perigoso para formação cidadã dos alunos dizer que a sociedade é boa, que possui infra-estrutura adequada a todos, sendo que na realidade os alunos das escolas públicas não vêem isso, não participam desta dita “boa” sociedade.
A sociedade a qual vivemos é contraditória e sua intenção não é a de melhorar o mundo para a população como um todo, mais sim alienar os menos favorecidos para que estes nem ao menos desconfiem ou percebam as desigualdades que são acentuadíssima nesta sociedade, que corrompe as pessoas pelo poder, pelo consumismo desenfreado, uma sociedade que poucos tem muito e que a maioria da população não tem ao menos o que comer.
O professor de Geografia deve desalienar os alunos mostrando a eles uma análise crítica da realidade tirando a viseira que foi colocada na sua cabeça para que estes não se revoltem, pois quando o povo se manifesta muitas “máscaras caem”, muitos são aqueles que deixam de ser bonzinhos para ao menos serem questionados. Que o professor de geografia seja um sujeito crítico, que vislumbre uma sociedade diferente ao qual vivemos e também construímos.


Os Precursores da Geografia Crítica no Brasil (RESUMO)

Milton Santos introduziu o pensamento geográfico no centro do pensamento social do país, deu visibilidade à Geografia brasileira e autoestima aos geógrafos. Dentre algumas ideias citaria: “a consideração do espaço como distância social”, “o espaço urbano sendo dividido dois circuitos da economia: “a categoria de formação sócio espacial” e “a geografia como filosofia das técnicas”; “o presente como a dialética de uma ordem global e de uma ordem local”, “a força de solidariedade organizacional”; “a face material da globalização refletida na expansão do meio técnico-ciêntífico-informal.
Ariovaldo Umbelino de Oliveira tem experiência na área de Geografia com ênfase em Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia Agrária, Questão Agrária, Agricultura Brasileira, Luta pela Terra, Capitalismo no Campo e Amazônia.
O professor Ruy Moreira foi atuante no desenvolvimento da organização espacial da sociedade brasileira. Ruy Moreira destacou que o tema regulação tem uma abordagem clássica na Geografia, aparecendo em Vidal de La Blache enquanto noção de sistema. Moreira ainda destacou o conceito de justiça territorial distributiva presente na obra de Harvey como exemplo de interdisciplinaridade entre Geografia e Direito.
Ana Fani Alessandri Carlos é coordenadora do Grupo de Estudos sobre São Paulo. Ela concentra seus estudos sobre a metrópole paulistana e as tranformações espaciais derivadas do desenvolvimento da capital.
E finalmente Arlete Moysé Rodrigues, mestrado em Geografia Humana. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: cidades, espaços urbano, ambiente, território e sociedade, planejamento urbano e regional, movimento sociais urbanos e Geografia Urbana.
A transformação social só será alcançada na medida que tenham pessoas com um questionador e não só isso, mas que levem estes questionamentos para o nível de ação, não somente teorize mas também pratique uma outra forma de ver o mundo, mais justa, mais solidária, mais preocupada com a população necessitada. Estudiosos que visem uma sociedade igualitária e quae pratiquem na sua simplicidade, mas que comece a praticar.
Não adianta o sujeito saber o científico, além disso ele deve ser cidadão, um cidadão comprometido com o social, com a vida.
Uma boa formação é aquela que leva as pessoas serem críticas, a refletir sobre o mundo em que vivem, à questionar a sociedade, na qual esta inserido, que forme sim o profissional para o mercado de trabalho mas que antes disso forme para ser cidadão voltado para a tranformação de si próprio, pois é imprescindível que as pessoas sintam a necessidade de mudança, pois um lugar justo começa a ser desejado a partir de uma formação que vise o homem e não as coisas.

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